quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

FOTÓGRAFO EM OUTRO ENDEREÇO

Num determinado País, regido pelo regime socialista, havia um grande incentivo à natalidade. Necessitando de mão-de-obra, criaram uma lei que obrigava os casais a terem um determinado número de filhos. Previram também uma tolerância de cinco anos. Terminado esse prazo um casal se inquietava.
Mulher: Querido, hoje completamos o quinto aniversario de casamento!
Marido: É, infelizmente não tivemos um herdeiro.
Mulher: Será que "eles" vão enviar o tal "agente"?
Marido: Eu não sei...
Mulher: E se ele vier?
Marido: Bem, eu não tenho nada a fazer...
Mulher: Eu, menos ainda...
Marido: Vou sair, pois já estou atrasado para o trabalho.
Logo após a saída do marido, batem à porta. A mulher abre e encontra um homem na sua frente. Era um FOTÓGRAFO que se enganara de endereço.
Homem : Bom dia, eu sou...
Mulher: Ah, já sei... pode entrar...
Homem : Seu marido está em casa? Mulher: Não, ele foi trabalhar.
Homem : Presumo que ele esteja a par...
Mulher: Sim, ele está a par e também concorda.
Homem : Ótimo, então vamos começar?
Mulher: Mas já? Assim tão rápido?
Homem : Preciso ser breve pois ainda tenho cinco casais para visitar.
Mulher: Puxa! O senhor aguenta?
Homem : Sim, aguento porque gosto do meu trabalho. Ele me dá muito prazer.
Mulher: Então, como vamos fazer?
Homem : Permita-me sugerir: uma no quarto, duas no tapete, duas no sofá, uma no corredor, duas na cozinha e a última no banheiro.
Mulher: Nossa!!! Não é muito?
Homem : Minha senhora, nem o melhor artista da nossa profissão consegue na primeira tentativa. Numa dessas, a gente acerta bem na mosca!
Mulher: O senhor já visitou alguma casa neste bairro?
Homem : Não, mas tenho comigo algumas amostras dos meus últimos trabalhos. Veja estas fotos de crianças, não são lindas?
Mulher: Como são belos esses bebes! O senhor mesmo quem fez?
Homem : Sim. Veja esse aqui. Foi conseguido na porta de um supermercado.
Mulher: Nossa!!! Não lhe parece um tanto público?
Homem : Sim, mas a mãe era artista de cinema e queria publicidade.
Mulher: Eu não teria coragem de fazer isso...
Homem : Este aqui foi em cima de um ônibus.
Mulher: Que horror!!!
Homem : É. Foi um serviço dos mais duros que eu já fiz.
Mulher: Eu imagino...
Homem : Veja. Este foi feito num parque de diversões em pleno inverno.
Mulher: Credo! Como o senhor conseguiu?
Homem : Não foi fácil. Como se não bastasse a neve caindo, havia uma multidão em cima de nós. Eu quase não consigo acabar...
Mulher: Ainda bem que sou discreta e não quero que ninguém nos veja.
Homem: Ótimo, eu também prefiro assim. Agora se a senhora me der licença, eu vou armar o TRIPÉ.
Mulher: Tripé? Para que?
Homem : Bem, madame. É necessário. O meu aparelho, além de pesado, depois de pronto para funcionar, mede um metro.
A mulher desmaiou.

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